Uma das coisas interessantes que assinala Manuel Castells e a sua equipe no livro “Comunicación móvil y sociedad. Una perspectiva global” é a necessidade de establecer uma nova etiqueta social para o uso de telemóveis, dada a sua massificação e ubiquidade. O conceito é o de m-etiqueta, o conjunto de leis que regulam o uso público da telefonía móvel, já que a utilização dos telemóveis proporciona um contexto que se deve regular. Diz Castells: “Podemos falar de um processo de aprendizagem social sobre como encarar a disponibilidade permanente e a crescente e inevitável intrusão das comunicações sem fios, que apresentam um importante componente aleatório devido ao inesperado das interacções.”
O livro responde à análise, uma série de questões gerais que servem como um guia para a compreensão do significado social da tecnologia sem fios: Mobile comunicação é facilitar o aparecimento de uma nova cultura juvenil que faz redes pessoais para pessoa no centro de uma forma alternativa de vida, com uma linguagem própria baseada em textos e multimodal da comunicação, e com a sua própria escala de valores?
Consegue saltar países em desenvolvimento a implantação de sistemas de comunicação fixa e ir diretamente a um sistema de comunicação global com base em várias comunicações por satélite e sistemas de telecomunicações sem fio?
Como varia a interação entre as novas tecnologias da comunicação e da vida das pessoas através de culturas e instituições de diferentes regiões do mundo e entre os diferentes grupos sociais?
Boa Leitura!
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